Programação

Quinta, 6 de junho:

Abertura | 9h30

Local: Auditório da sede Tiradentes, 5° andar - UNESPAR/EMBAP/Campus 1 - Saldanha Marinho, 131

Abertura oficial da conferência com fala dos organizadores.

Primeira mesa redonda

O corpo conceitualizado | 10h00

Mediador: Giancarlo Martins (PPGARTES/UNESPAR/FAP)

Conferencista: Fernando Cesar Ribeiro (P.ARTE/PHICOMOV/UNESPAR)

Conferencista: Cinthia Kunifas (UNESPAR/FAP)

Local: Auditório da sede Tiradentes, 5° andar - UNESPAR/EMBAP/Campus 1 - Saldanha Marinho, 131

Mediada por Giancarlo Martins, a mesa-redonda O corpo conceitualizado irá explorar a questão do corpo como um conceito inerente à performance. Os participantes estão convidados a discutir e debater os possíveis conceitos de corpo que os artistas formulam a partir de suas práticas performáticas e de seus diálogos com o campo teórico.

Segunda mesa redonda

O corpo ressonante | 14h00

Mediadora: Amabilis de Jesus (PPGARTES/PPGAV/UNESPAR)

Conferencista: Alison Crocetta (OSU/EUA)

Conferencista: Marco Paulo Rolla (ESCOLA GUINARD/UEMG)

Local: Auditório da sede Tiradentes, 5° andar - UNESPAR/EMBAP/Campus 1 - Saldanha Marinho, 131

Conduzido por Amabilis de Jesus, O corpo ressonante reunirá pesquisadores engajados com questões relacionadas ao som e seu poder de mudar nossa percepção acerca do corpo em performance. Serão considerados os aspectos emocionais, psicológicos e o potencial sociopolítico da sonoridade desse corpo. Os pesquisadores discorrerão sobre as diversas formas pelas quais o som é capaz de conduzir o ritmo e expandir o entorno da performance.

Sexta, 7 de junho:

Terceira mesa redonda

O corpo arquivado | 10h00

Mediadora: Isis Barra Costa (OSU/EUA)

Conferencista: Luana Navarro (PUC/PR)

Conferencista: Fabricia Jordão (UFPR/PPGARTES/UNESPAR)

Local: Auditório da sede Tiradentes, 5° andar - UNESPAR/EMBAP/Campus 1 - Saldanha Marinho, 131

A mesa-redonda O corpo arquivado convida a transcender as limitações dos arquivos convencionais, promovendo uma reavaliação dos paradigmas que perpetuam injustiças sociais e ambientais. Ao destacar o acervo hemisférico não-hegemônico, ressaltamos a necessidade de reconhecer e enfrentar o analfabetismo ocidental contemporâneo. Indo além dos limites dos métodos, narrativas e disciplinas tradicionais, o painel contempla textualidades que, ao contrário dos artefatos civilizatórios ocidentais, são vivenciadas e mantidas através de formas que incorporam práticas e saberes construídos em relações dialógicas com o tempo e espaço.

Quarta mesa redonda

O corpo coreografado | 14h00

Mediador: Danilo Ventania Silveira (UNESPAR/FAP)

Conferencista: Eliana Brasil (UFPR)

Conferencista: Miro Spinelli (NYU/EUA)

Local: Auditório da sede Tiradentes, 5° andar - UNESPAR/EMBAP/Campus 1 - Saldanha Marinho, 131

Mediado pela Danilo Ventania Silveira, O corpo coreografado girará em torno da recente mostra da 35ª Bienal de São Paulo, Coreografias do Impossível. A mesa-redonda colocará em debate ideias/questões filosóficas, históricas e contemporâneas, relacionando-as com o impacto que as estratégias coreográficas podem vir a ter nas práticas e estudos sobre performance, especialmente naqueles que tratam de questões contemporâneas, como o racismo e as crises democrática e ambiental.

Coffee Break | 16h00

Palestra de encerramento das mesas

Imaginando o passado, relembrando o futuro: filosofias afro-brasileiras | 17h00

Palestrante: Isis Barra Costa (OSU/EUA)

Local: Auditório da sede Tiradentes, 5° andar - UNESPAR/EMBAP/Campus 1 - Saldanha Marinho, 131

Como as culturas das antigas civilizações do continente africano, que cruzaram o Atlântico, têm se transformado nas Américas ao longo dos séculos? Quais elementos dos arquivos milenares dessas civilizações são reconhecíveis e reconhecidos no hemisfério ocidental? Poderiam eles algum dia ser consagrados com o respeito concedido às civilizações greco-romanas? Esta apresentação faz parte de um projeto maior sobre formas de conhecimento, arte, história, religião, filosofia e cosmologia negligenciadas. Examino conceitos e práticas das expressões culturais afro-brasileiras em suas interpretações poéticas, históricas e filosóficas. “Lembrar do futuro” é uma referência e homenagem ao legado de Toni Morrison e sua conceituação de “re-memória” como uma prática fictícia de recordar e reagrupar membros de famílias, corpos e passados. Para construir algo novo, imaginar um presente e futuro diferente, é necessário ser capaz de lembrá-lo, retornar ao passado, aprender conforme recuperamos—como nos ensinam os Akans de Gana, com o Sankofa, o pássaro mítico com os pés plantados para frente e a cabeça voltada para trás o que foi deixado para trás. Revisitar o passado, reencantar o presente e lembrar a luz do futuro.